Ufpa integra projeto de
intercâmbio entre alunos da graduação e pós assinado por 35 universidades
americanas
A Universidade Federal do
Pará (UFPA) irá participar de um projeto de cooperação internacional com 35
universidades americanas, que assinaram convênio com a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio programa
"Ciências Sem Fronteiras", do governo Federal. A iniciativa prevê a
utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio entre
alunos brasileiros de graduação e pós-graduação. Até agosto deste ano, 40
estudantes da UFPA serão contemplados. A assinatura do convênio foi resultado
da visita que a presidente Dilma Rousseff fez, na semana passada, ao país
norte-americano com o objetivo de estreitar as relações entre os dois países.
O reitor da UFPA, Carlos
Maneschy, integrou a comitiva formada por representantes das universidades
federais de Santa Catarina, Ouro Preto, Goiás e do Ceará, que acompanharam a
visita da presidente. Delegações das agências de fomento e institutos de
pesquisa também integraram a comitiva, que discutiu possibilidades de interação
nas áreas de Ciência, Tecnologia, Educação e Negócios com os Estados Unidos.
"Ciência sem
Fronteiras" busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no
Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas
prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que
pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Segundo o reitor Carlos Maneschy, por meio do edital do programa "Ciência
sem Fronteiras", seis alunos de graduação da UFPA já realizam o
intercâmbio. A partir de agosto deste ano, outros 34 ganharão a bolsa. A maior
parte deles irá para os Estados Unidos, para trabalhar nas áreas de biologia,
socioeconômica e engenharia.
"Não temos quantidade
exata de alunos para intercâmbio. A meta é fazer com que a cooperação
internacional seja presente e permanente na UFPA. Nossas ações não implicam em
recursos da universidade, pois se tratam também de apoio de fontes parceiras
como o Santander e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq). Queremos aproveitar o holofote que o mundo coloca sobre a
Amazônia para beneficiar nossa comunidade e o foco maior é o aluno de
graduação. Que a cooperação internacional seja um elemento presente e
estimulador na vida dos estudantes ", ressaltou o reitor.
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