sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pará e EUA fecham convênio


Ufpa integra projeto de intercâmbio entre alunos da graduação e pós assinado por 35 universidades americanas
A Universidade Federal do Pará (UFPA) irá participar de um projeto de cooperação internacional com 35 universidades americanas, que assinaram convênio com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio programa "Ciências Sem Fronteiras", do governo Federal. A iniciativa prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio entre alunos brasileiros de graduação e pós-graduação. Até agosto deste ano, 40 estudantes da UFPA serão contemplados. A assinatura do convênio foi resultado da visita que a presidente Dilma Rousseff fez, na semana passada, ao país norte-americano com o objetivo de estreitar as relações entre os dois países.
O reitor da UFPA, Carlos Maneschy, integrou a comitiva formada por representantes das universidades federais de Santa Catarina, Ouro Preto, Goiás e do Ceará, que acompanharam a visita da presidente. Delegações das agências de fomento e institutos de pesquisa também integraram a comitiva, que discutiu possibilidades de interação nas áreas de Ciência, Tecnologia, Educação e Negócios com os Estados Unidos.
"Ciência sem Fronteiras" busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Segundo o reitor Carlos Maneschy, por meio do edital do programa "Ciência sem Fronteiras", seis alunos de graduação da UFPA já realizam o intercâmbio. A partir de agosto deste ano, outros 34 ganharão a bolsa. A maior parte deles irá para os Estados Unidos, para trabalhar nas áreas de biologia, socioeconômica e engenharia.
"Não temos quantidade exata de alunos para intercâmbio. A meta é fazer com que a cooperação internacional seja presente e permanente na UFPA. Nossas ações não implicam em recursos da universidade, pois se tratam também de apoio de fontes parceiras como o Santander e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Queremos aproveitar o holofote que o mundo coloca sobre a Amazônia para beneficiar nossa comunidade e o foco maior é o aluno de graduação. Que a cooperação internacional seja um elemento presente e estimulador na vida dos estudantes ", ressaltou o reitor.

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