Todos foram acusados de integrar esquema para fraudar
concurso da guarda; cetap descarta cancelamento
Nove pessoas foram presas
pela Polícia Civil, acusadas de integrar um esquema para fraudar o concurso
público que está selecionando agentes para a Guarda Municipal de Belém. A
Cetap, organizadora, descarta a possibilidade de vazamento do gabarito e o
cancelamento da prova. A entidade mantém para as 9h de hoje a correção pública
das questões, na Associação Comercial do Pará (ACP).
Foram presos Jonhy de
Oliveira Chermon, o policial militar Marcos Anderson Araújo Ferreira, os
guardas de trânsito de Ananindeua David Chaves dos Santos e Ronald Figueiredo
Bittencourt, o servidor do Detran Alcir Vieira Quadros, Juliane da Cruz
Filgueira, Adriano Moraes Bittencourt, Regiane e Alisson, esposa e sobrinho de
Alcir, respectivamente.
Segundo o delegado da
Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe), Rogério Moraes, os
presos estão divididos em dois grupos. O esquema organizado por Alcir e os dois
familiares dele ainda está sob análise mais minuciosa, enquanto o que envolve
os
demais é considerado quase totalmente esclarecido.
Conforme as investigações do
Núcleo de Inteligência da Dioe, Jonhy Chermon prometeu pagar R$ 10 mil a David
dos Santos para que o guarda municipal fizesse a prova por ele porque o
servidor tem um histórico de aprovações em concursos. Para
isso, o agente recebeu uma carteira de identidade com a sua foto, mas com nome
do beneficiário.
Além de poder passar no
concurso, Chermon beneficiaria os demais do grupo porque receberia o gabarito e
o repassaria aos outros com a ajuda de celulares. Para a Polícia, houve crimes
de fraude em concurso público, uso de documento falso, falsificação de
documento público, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Dos nove presos, Juliane
Filgueira, David dos Santos e Adriano Moraes estavam fazendo a prova. Os outros
seriam responsáveis pela transmissão das informações. De acordo com o delegado,
todos foram presos em flagrante, mas podem ser liberados através de pagamento
de fiança.
Moraes revelou que a
situação de Elias, candidato acusado por colegas de sala de estar colando de um
gabarito logo no início da prova, na escola Raimundo Martins Viana, é
diferente. Ele apenas foi chamado a prestar esclarecimentos.
Para o diretor do Cetap,
Luiz Eduardo Onishi, o monitoramento de candidatos feito pela organizadora de
concurso tem sido eficiente para impedir o uso de celular. O delegado Rogério
Moraes enfatizou que, até agora, a investigação demonstrou que não havia
questões respondidas antes do exame, descartando vazamento da prova.
No caso dos candidatos
presos, a eliminação só depende da formalização da denúncia pela PC. O diretor
disse que o calendário do concurso será mantido. A comandante da Gbel, Ellen
Margareth Souza, também afirmou que quem se recusou a fazer a prova só poderá
concorrer se a Justiça decidir assim. Ela revelou que as primeiras denúncias de
tentativa de fraude partiram da própria Guarda. Inicialmente, havia informações
de que quatro pessoas tentariam burlar as regras. Segundo Margareth, duas
suspeitas foram eliminadas porque os acusados faltaram ao exame. A Polícia foi
informada e, diante de mais denúncias, colocou policiais para atuar como
fiscais nas salas.
Fonte: Jornal Amazônia
MP investiga indício de fraude no concurso da GBel
Nesta terça (3) a promotora colheu três depoimentos que indicaram a
possibilidade de fraude. A promotora de justiça, Maria da Penha Buchacra também
requisitou instauração de inquérito policial à Divisão de Investigações e
Operações Especiais (Dioe), da Polícia Civil do Pará.
A promotora de justiça adiantou ainda que a fraude também será investigada
criminalmente e que já oficiou o Grupo Especial de Prevenção e Repressão às
Organizações Criminosas (Geproc) do MPE. Na próxima segunda (9) serão ouvidos
mais dois candidatos para subsidiar as averiguações do MPE. Conforme o
resultado das investigações, outras medidas serão tomadas.
DENÚNCIAS –
A denúncia de que um dos candidatos que fazia prova na Escola Estadual Raymundo
Martins Viana estaria recebendo as respostas por meio de um fone de ouvido no
celular foi recebida pelo MPE na manhã da última segunda.
Segundo Maria da Penha Buchacra, alguns candidatos se sentiram prejudicados e
não estavam mais em condições psicológicas de prosseguir com a prova, já que a
tensão gerada foi muito grande. “Houve desequilíbrio na igualdade entre os
candidatos. As condições se tornaram desfavoráveis”, avalia Buchacra.
Fonte: (DOL com informações
do MPE)
O CETAP DISSE QUE O GABARITO NÃO VASOU!!!!! MAS TODOS ELES JÁ TINHAM O MESMO EM MÃOS!
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