O radialista Carlos Baía
Mendes impetrou no último dia 16 uma representação na promotoria de Justiça da
comarca de Barcarena contra o prefeito João Carlos Dias; o procurador-geral
municipal, Gladston da Paixão Lopes; e Olival José do Espírito Santo, diretor
do Departamento Pessoal da prefeitura solicitando abertura de procedimento
administrativo para apurar lesão ao erário público decorrente de
irregularidades na folha de pagamento do município.
Carlos narra na
representação que a prefeitura contratou a empregada doméstica Semara Cristina
de Souza Rosa para exercer o cargo de assessora da Procuradoria Geral Municipal
a partir de janeiro deste ano com o salário de R$ 3.587,62. “Esta cidadã jamais
exerceu sua função ou recebeu qualquer quantia em sua conta bancária e,
principalmente, jamais teve qualquer conhecimento de que era comissionada na
prefeitura”, revela o radialista.
Ainda segundo a
representação, o salário da assessora foi depositado mensalmente na conta nº
0002116570 aberta na agência do Banpará de Barcarena. De acordo com a denúncia,
o fato vinha ocorrendo desde 2007, na gestão anterior a de João Carlos Dias.
De acordo com a denúncia, o
mesmo esquema foi transferido esse ano para a agência do Banco do Brasil, banco
pelo qual a Prefeitura de Barcarena passou a pagar seus funcionários.
NEPOTISMO
A representação denuncia ainda que se utilizando de sua influência, Gladston Lopes teria conseguido a nomeação de sua esposa Gisele Cristina Pereira Barbosa e seu sogro, Arnaldo José de Araújo Barbosa na procuradoria, num flagrante caso de nepotismo na administração púbica.
A representação denuncia ainda que se utilizando de sua influência, Gladston Lopes teria conseguido a nomeação de sua esposa Gisele Cristina Pereira Barbosa e seu sogro, Arnaldo José de Araújo Barbosa na procuradoria, num flagrante caso de nepotismo na administração púbica.
Gladston da Paixão Lopes
também teria sido nomeado ilegalmente no cargo. O artigo segundo da Lei
Complementar nº 9 de 10/04/2003 determina que o ocupante do cargo seja
concursado pelo município e com carreira jurídica, o que não é o caso de
Gladston, segundo denuncias feitas ao DIÁRIO. Caso a irregularidade se
confirme, o procurador nomeado pode ter todos os seus atos tomados desde a sua
posse em janeiro último, considerados nulos.
POSICIONAMENTO
Em relação à denúncia, Gladston Lopes e Olival Santos, informam através de nota que Semara Cristina de Souza Rosa foi servidora em cargo comissionado de assessora de janeiro de 2009 a maio de 2009 e que ela teria pedido a exoneração “alegando a necessidade de estudar e de mudar-se para outro município, em maio, quando o procedimento foi assinado pelo procurador”, diz a nota.
Em relação à denúncia, Gladston Lopes e Olival Santos, informam através de nota que Semara Cristina de Souza Rosa foi servidora em cargo comissionado de assessora de janeiro de 2009 a maio de 2009 e que ela teria pedido a exoneração “alegando a necessidade de estudar e de mudar-se para outro município, em maio, quando o procedimento foi assinado pelo procurador”, diz a nota.
Eles informam que a prefeitura
entrará com uma queixa de crime contra o radialista, que chegou a se candidatar
a vereador do município e por não conseguir seus objetivos tenta revidar com
calúnias e difamação aos membros da administração municipal”.
A assessoria informa ainda que
o procurador de Barcarena não ocupa ilegalmente o cargo. “Ele (Gladston) foi
escolhido pelo prefeito de Barcarena, João Carlos Dias, para exercer o cargo de
confiança pelos requisitos e capacidade profissional que tem”. Gladston tem
vários anos como advogado (procurador) na Procuradoria Geral do Município, o
que o habilitou ao cargo. Ele é procurador desde o início da gestão do
ex-prefeito Laurival Cunha”, informa a nota.
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