Profissional
E demandas sociais para traçar política das
chamadas escolas tecnológicas
O Pará está mapeando as demandas sociais de suas variadas
regiões para que comece a traçar política das chamadas Escolas Tecnológicas e
Profissionalizantes para os próximos anos. "O Pará está caminhando para
suprir suas necessidades técnicas com a oferta de Escolas Tecnológicas e
Profissionalizantes e consequente mão-de-obra qualificada para diversas
regiões". Com a afirmação, a coordenadora de Educação Profissional da
Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Márcia Ribeiro, resumiu o plano
prioritário do governo estadual para alavancar o ensino técnico e profissional
no Estado.
Atualmente, 11 escolas tecnológicas estão em construção nos
municípios de Barcarena, Breves, Novo Progresso, Oriximiná, Parauapebas,
Santana do Araguaia, Santarém, Tomé-Açu, Tucuruí, Vigia e Xinguara. Algumas com
obras bastante adiantadas. Esse é o caso da escola de Vigia de Nazaré, da
região do Salgado, com cerca de 80% da obra concluída. Focando na necessidade
da região, a escola tecnológica vigiense ofertará vagas nos cursos de
Processamento de Pesca e Gestão Ambiental. Os cursos foram escolhidos por
alunos, professores, diretores de escolas, representantes de associações e
entidades de classe de municípios das microrregiões do Salgado ( Colares, Santo
Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São João da Ponta e Vigia), que serão
diretamente beneficiados.
Para Márcia Ribeiro, mais do que crescimento às regiões, as
escolas estaduais de Educação Tecnológica e Profissional (EETEPAS) irão
"melhorar as condições de vida das pessoas inseridas direta ou
indiretamente no processo". "Os cursos qualificam para o trabalho e
geram renda. Os estudantes aprendem e levam conhecimentos para toda a família,
que muitas vezes trabalham juntas com a confecção manual de alguns produtos,
atendendo as vocações naturais de seus municípios", explica a diretora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário